sábado, 3 de agosto de 2013

Resenha: A Culpa é das Estrelas - John Green

 
Livro: A Culpa é das Estrelas (The Fault in Our Stars)

Autor: John Green

Editora: Intrínseca

Avaliação: Quatro estrelas (muito bom)

Sinopse: "A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevivem graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas."

Resenha: Realmente, é uma grande responsabilidade opinar publicamente sobre um livro que tem sido muito comentado entre os leitores de plantão. Confesso que, desde que esta obra começou a ser popularizada, senti vontade de lê-la e não me arrependo. Este é mais um livro que caiu no gosto do povo, muitos gostam, choram, se apaixonam e outros, acham o livro fraco, sem muitos atrativos e de nível mediano. Então, a narrativa do tão querido nerd John Green, é boa ou ruim? Na minha humilde opinião, esta obra é sim, muito boa. Podemos observar que, houve sim, muita pesquisa do autor para narrar os fatos de forma verdadeira, sutil e nem um pouco maçante. A vida de pacientes com câncer, sendo em livros ou em filmes, são realmente exemplos de superação e são muito comoventes, pois é uma vida cheia de batalhas diárias e de muito sofrimento nos tratamentos. No caso dos personagens, Hazel e Gus, podemos notar que o autor teve um cuidado todo especial em humanizar ambos os adolescentes. Hazel é melancólica e possui um bom hábito de leitura. Gus um antigo jogador de basquete, é adepto ao humor negro (uma característica bem marcante nesse livro) e está sempre tentando amenizar até as piores situações. A história de amor entre eles é muito bonita de ser lida, um pouco brutal também a forma na qual é interrompida, mas não poderia ter sido melhor. Os capítulos dos personagens em Amsterdã foram muito bem feitos e extremamente reais. Não só os personagens, como a narrativa do autor, são tão humanizados que temos a sensação de que iremos encontrá-los andando pela rua da nossa casa. E, claro, o autor não abandonou a sua "marca-registrada" de colocar um cérebro muito inteligente na cabecinha de Hazel e Gus. Brilhante e emocionante são os adjetivos certos para determinar este maravilhoso livro que vem encantando tantas pessoas. Indico a leitura, mas prepare-se: "Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais".


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